Segundas e Sábados: 15:00h - 19:30h
Terças, Quartas, Quintas e Sextas: 10:00h - 12:30h e 15:00h - 19:30h
O título expositivo, Luvas brancas, encerra um certo cerimonial que é, todavia, aparente. Estamos, na verdade, perante a desconstrução desse cerimonial, através de um guião e de uma dramaturgia abertos, com frases e expressões cravadas na parede, recolhidas e montadas como se de um grande material compósito se tratasse.
O título expositivo, Luvas brancas, encerra um certo cerimonial que é, todavia, aparente. Estamos, na verdade, perante a desconstrução desse cerimonial, através de um guião e de uma dramaturgia abertos, com frases e expressões cravadas na parede, recolhidas e montadas como se de um grande material compósito se tratasse. É essa a realidade contemporânea, feita de cortes, costuras, suturas, camadas e sobreposições. Por certo, o que é a contemporaneidade e a arte contemporânea senão o poder de suspendermos o tempo e sermos todo o tempo, ao mesmo tempo?
Deambulamos por uma natureza ficcionada, fabricada, por ventura também ela errante e portátil, entre corpos fraturados ou incompletos que se vão consubstanciando. Medimos o tempo com os passos, a leitura e a distância entre os objetos.