10:00h-17:00h, segundas a sextas
10:00h-13:30h, sábados
14:30h-18:00h, sábados
Há mais de cinco mil anos, que a humanidade recorre à arte do mosaico como forma de decoração. Primeiro painéis, depois murais, templos e palácios. A antiga Grécia deu-lhe o nome, os romanos levaram o mosaico pelos cantos do seu império. Por isso, temos Conímbriga.
Depois foi o esplendor Bizantino, Ravena, exaltação do mundo cristão e do mundo islâmico, catequização e espiritualidade.
E durante séculos o mosaico foi ornamentando as paredes de templos, palácios, espaços sagrados e do poder, depois espaços públicos, afirmando-se como “arte mural” por excelência.
A exposição de
arte em mosaico que aqui se apresenta reflete sobre o estado desta arte no
panorama artístico e ensino universitário atual. Como pode o mosaico, uma arte
ancestral, e com um forte cariz associado ao decorativo ser considerado uma
arte contemporânea?
No dicionário a
palavra mosaico é designada como “desenho ou decoração com peças planas de
pedra, cerâmica, vidro, etc... “, terá de ser o mosaico um trabalho meramente
plano e bidimensional?
O mosaico, entre
muitas outras definições, pode ser associado a uma pintura fragmentada, onde se
pinta com tesselas, cujos materiais e formas são diversos. O cariz assumido em
cada trabalho realizado pode ser bidimensional ou tridimensional. Os trabalhos
aqui apresentados na exposição ‘Pintura ou Não-Pintura’ são de estudantes e alumni da Faculdade de Belas Artes da
Universidade do Porto. Pretende-se mostrar uma nova abordagem de representação
de uma forma de Pintar para além do uso do pincel. Uma nova concepção da arte
de mosaico, onde este se reinventa e se liberta sempre que se pretende, da
estrutura arquitetónica, afirmando-se como forma artística autónoma e
personalizada.
Local: Átrio Norte I Poente do Fórum de Arte e Cultura de Espinho
Horário: De segunda
a sexta-feira das 10h00 às 17h00; Sábado das 10h00 às 13h30 e das 14h30 às 18h00; Encerra aos domingos e
feriados.
Organização: Alunos da FBAUP